Rússia promete aumento do poder naval com a incorporação de dois submarinos nucleares à sua frota

A Rússia fortaleceu sua frota naval nesta segunda-feira, 11 de janeiro, com a incorporação de dois novos submarinos nucleares. Durante uma cerimônia realizada em Severodvinsk, perto de Arkhangelsk, o presidente Vladimir Putin oficializou a entrada dos submarinos “Krasnoyarsk” e “Imperador Alexandre III” à marinha russa. Ambas as embarcações representam a quarta geração de submarinos nucleares construídos pelo país e estão prontas para se juntar à Frota do Pacífico.

Putin destacou a importância dos submarinos nucleares para a Rússia, afirmando que eles “não têm equivalentes em sua categoria”. Além disso, o presidente prometeu continuar aumentando o poder naval do país, com ênfase na presença russa nos oceanos Ártico, Pacífico, Negro, Báltico e Cáspio. Essa ampliação da presença naval acontece em meio à chamada “operação militar na Ucrânia”, que gerou uma onda de sanções dos países ocidentais contra a Rússia.

A construção e incorporação dos submarinos nucleares fazem parte de um plano de modernização das Forças Armadas russas. Segundo Putin, oito submarinos nucleares de várias classes estão em processo de construção nos estaleiros do país. Além disso, houve um aumento nos gastos militares aprovado pelo parlamento e um crescimento de 15% no número de soldados russos ordenado pelo presidente.

A ampliação da frota naval russa faz parte de um esforço mais amplo para fortalecer a posição da Rússia no cenário internacional, especialmente diante das tensões com países ocidentais. O aumento do poderio naval, com a incorporação dos novos submarinos, demonstra a determinação da Rússia em manter sua influência no cenário geopolítico global.

Diante desse cenário, a Rússia continua a investir na modernização e expansão de suas Forças Armadas, para garantir a segurança e a defesa de seus interesses estratégicos em diversas regiões do mundo. A incorporação dos submarinos nucleares representa mais um passo nesse sentido, reforçando a presença e a capacidade de projeção de poder naval da Rússia.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo