Durante seu discurso, Marcos Rogério também apontou episódios recentes que, em sua opinião, descredenciam o ministro para assumir uma posição de magistrado. Ele mencionou a obstrução à investigação legítima e a sonegação ao envio de documentos durante a CPI no Senado, assim como a recusa de Dino em comparecer a comissões na Câmara dos Deputados.
O senador enfatizou que o Brasil vive um momento de inquietação, no qual a sociedade espera que o Senado tome providências. Em sua visão, a Casa tem a oportunidade de dar uma resposta clara à população ao rejeitar a indicação de Dino para o STF. Além disso, Marcos Rogério argumentou que a presença do ministro na Suprema Corte só pioraria o cenário político brasileiro.
O parlamentar criticou o perfil de Dino, afirmando que sua inclinação para o ativismo e a ideologia não se alinha com o que a sociedade brasileira deseja. Ele ressaltou que um juiz deve ter equilíbrio e capacidade de discernimento, características que, em sua opinião, não são observadas no ministro da Justiça. Marcos Rogério lamentou a postura beligerante e a falta de discrição de Dino, afirmando que tais atributos não são condizentes com o papel de um juiz no STF.
Essas declarações do senador Marcos Rogério refletem a intensa polarização política que permeia o ambiente legislativo brasileiro, especialmente no que diz respeito à indicação de autoridades para cargos importantes, como uma cadeira no Supremo Tribunal Federal. A postura crítica em relação a Flávio Dino evidencia as divergências políticas e ideológicas que influenciam as decisões dos parlamentares, sobretudo quando se trata de questões judiciais. A rejeição à indicação de Dino para o STF promete gerar debates acalorados e possivelmente divisões entre os membros do Senado.