O formato conjunto das sabatinas foi alvo de críticas por parte de senadores da oposição, que questionaram a realização das sabatinas em uma única sessão, pedindo a separação das mesmas. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) criticou a realização das sabatinas conjuntas, argumentando que o formato em bloco implicaria em menor tempo para os senadores formularem os questionamentos e para os indicados oferecerem respostas com a profundidade esperada.
O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), rebateu as críticas, afirmando que o regimento do Senado não indica o formato das sabatinas e que a prática de realizar sabatinas conjuntas não é inusitada. O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, rejeitou a questão de ordem apresentada por Alessandro Vieira e apoiada por senadores da oposição.
Diante dos questionamentos, Alcolumbre decidiu individualizar as perguntas, em vez de realizá-las em blocos. Ele argumentou que é necessário adequar alguns pontos para garantir um tempo suficiente para todos os senadores participarem das sabatinas.
As indicações de Flávio Dino para vaga no STF e de Paulo Gonet para a PGR foram feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Flávio Dino, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, possui ampla experiência no campo jurídico, tendo atuado como juiz federal por 12 anos. Já Paulo Gonet, subprocurador-geral da República, é conhecido por sua carreira no Ministério Público e por sua atuação como vice-procurador-geral Eleitoral.
Com a sabatina individualizada, espera-se que os senadores possam formular seus questionamentos de maneira mais aprofundada, permitindo aos indicados uma oportunidade adequada para oferecer respostas detalhadas. A decisão de alterar o formato das sabatinas evidencia a importância do debate e da participação dos senadores na avaliação dos indicados para cargos de extrema relevância no sistema judiciário brasileiro.
