A chacina ocorreu logo após as mortes de dois policiais militares, o cabo Rodolfo José da Silva e o soldado Eduardo Roque Barbosa de Santana, e resultou na morte de nove pessoas. Os dois policiais estavam atendendo a uma denúncia de tiros no bairro de Tabatinga, e um suspeito, identificado como Alex da Silva Barbosa, foi apontado como autor dos disparos que resultaram na morte dos policiais.
Após a ocorrência, Alex e três dos seus irmãos foram executados na mesma noite, e na madrugada seguinte, os corpos da mãe e da esposa de Alex foram encontrados em um canavial em Paudalho. As investigações apontam que a execução da família de Alex foi motivada por vingança após a morte dos dois militares. Além disso, uma adolescente grávida foi atingida por um tiro na cabeça durante o confronto entre Alex e os policiais, e morreu mais de um mês depois. O bebê sobreviveu após nascer prematuro.
A decisão de afastamento dos sete policiais foi baseada no trabalho conduzido pela Promotoria de Justiça Criminal de Camaragibe, do Controle Externo da Atividade Policial e do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado. Os nomes dos policiais presos e afastados não foram divulgados.
A operação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Civil busca esclarecer os eventos relacionados à chacina e garantir a segurança nas investigações, evitando possíveis interferências. A justiça determinou as medidas com o objetivo de assegurar a realização de um processo transparente e imparcial. As autoridades ressaltam a importância de proteger a integridade das investigações e assegurar a punição dos responsáveis pelos crimes cometidos.