Além disso, o senador citou a guerra entre Rússia e Ucrânia e destacou a resiliência russa diante das sanções ocidentais. Mourão também manifestou preocupação com o conflito entre o Hamas e Israel, afirmando que o Oriente Médio continua a ser motivo de preocupação para a comunidade global.
Durante seu discurso, Mourão também chamou a atenção para o ressurgimento do “terceiro-mundismo”, especialmente em relação ao chamado Sul Global. Segundo ele, o Brasil não deve se juntar a essa visão de esquerda, mas sim reafirmar sua própria identidade e não interferir nos assuntos internos de outros países.
O senador criticou o governo brasileiro por se envolver em questões internas de outros países, mencionando o caso das eleições na Argentina. “Nosso governo tem dificuldade de compreender isso, não entendeu isso até hoje. Buscou se meter nas eleições na Argentina e passa vexame. Não podemos nem devemos interferir na situação interna de outros países, independente de gostar ou não gostar do governante de turno, porque compete a cada povo escolher o responsável por conduzir seus destinos”, pontuou.
Além disso, Mourão enfatizou a importância de um processo de transição energética para impedir o aumento desproporcional da temperatura global. O senador afirmou que o Brasil não é responsável pelo aquecimento global, mas está pronto para contribuir com soluções ambientais. “O Brasil não deve nada para ninguém, mas lamentavelmente queremos nos apresentar muitas vezes como se a pedir desculpas para o resto do mundo, como se nós fôssemos os responsáveis pelo aquecimento global. O Brasil não é, não foi e nem nunca será responsável pela marca que já se atingiu em termos de aquecimento global”.
Dessa forma, o pronunciamento do senador Hamilton Mourão evidenciou as preocupações e posicionamentos do parlamentar em relação a questões internacionais e relações exteriores, destacando a importância do Brasil em manter sua identidade e não interferir nos assuntos internos de outros países.
