Presidente ucraniano Volodimir Zelensky alerta para impacto de eleições dos EUA no término da guerra com a Rússia.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, concedeu uma entrevista coletiva no dia 19 de dezembro, durante a qual abordou temas como a guerra na Ucrânia, o futuro das eleições presidenciais nos Estados Unidos e o impacto que as políticas externas de Donald Trump ou Joe Biden podem ter no desenvolvimento do conflito.

Zelensky reconheceu que, até o momento, “ninguém” sabe quando a guerra na Ucrânia chegará ao fim, nem mesmo os comandantes militares ou os aliados ocidentais. Ele expressou sua preocupação com o impacto que uma eventual vitória de Trump nas eleições presidenciais dos EUA poderia ter no conflito, devido à personalidade e às políticas distintas do republicano em comparação com Joe Biden.

Durante a coletiva, Zelensky também propôs a mobilização de até 500.000 soldados devido à falta de tropas do Exército no front. Ele afirmou que a Ucrânia depende do apoio militar e econômico dos Estados Unidos para enfrentar a Rússia, enfatizando a importância dessa parceria para o país.

O presidente ucraniano destacou a vitória do Exército ucraniano no Mar Negro, onde conseguiu forçar navios russos a recuarem, facilitando a criação de corredores marítimos para a exportação de grãos. No entanto, ele reconheceu que o ano foi marcado por poucos avanços na contraofensiva iniciada em junho.

As eleições presidenciais nos Estados Unidos estão previstas para novembro de 2024, e Zelensky expressou a esperança de que o próximo presidente, independentemente de quem seja, mantenha o apoio acordado à Ucrânia. Ele ressaltou a importância da confiança de que os Estados Unidos não irão trair a Ucrânia.

Em relação a Donald Trump, Zelensky mencionou as reticências do republicano em relação à ajuda proporcionada por Washington. Ele espera que os Estados Unidos continuem a respeitar os acordos estabelecidos em relação à Ucrânia e não façam mudanças prejudiciais ao país.

A entrevista coletiva de Zelensky tem sido amplamente noticiada, pois suas declarações abordam temas sensíveis e complexos, como a continuidade da guerra na Ucrânia e as possíveis repercussões das eleições presidenciais norte-americanas no conflito. É fundamental acompanhar de perto esses desdobramentos e a postura do governo dos Estados Unidos em relação ao apoio à Ucrânia.

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