Governo propõe fim da isenção de tributos federais para subvenções estaduais e criação de crédito fiscal para empresas em 2024.

O governo planeja reverter a isenção de tributos federais sobre subvenções oferecidas pelos estados para atrair empresas, por meio da Medida Provisória (MPV) 1.185/2023. A partir de 2024, a empresa que receber subvenções de investimento terá direito a um crédito fiscal que poderá ser utilizado para abater outros tributos ou para receber um ressarcimento em dinheiro. No entanto, essa medida não se aplicará às subvenções de custeio, que dizem respeito às despesas do dia a dia das empresas. A proposta aguarda a sanção do presidente Lula para entrar em vigor.

Essa mudança impactará diretamente as empresas que buscam incentivos fiscais por parte dos estados. A intenção do governo com essa medida é promover uma reestruturação na forma como as subvenções são concedidas, buscando dar maior eficiência ao processo e direcionar os benefícios para investimentos, ao invés de custeio. Para as empresas, isso pode significar uma nova forma de lidar com os incentivos fiscais, com a possibilidade de utilizar o crédito fiscal de maneira mais flexível, buscando a melhor forma de otimização dos recursos.

De acordo com a MPV 1.185/2023, as empresas terão que se adaptar a essa nova realidade a partir de 2024, ajustando suas estratégias de obtenção de benefícios fiscais. Além disso, o governo espera que essa medida possa incentivar as empresas a direcionarem os recursos recebidos para investimentos que promovam o crescimento e desenvolvimento econômico, alinhando os interesses das empresas com as políticas de fomento adotadas pelo governo.

No entanto, é importante ressaltar que essa mudança também trará desafios para as empresas, que terão que se adaptar a essa nova dinâmica e entender a melhor forma de utilizar o crédito fiscal oferecido no lugar das subvenções. Além disso, o impacto dessa medida no cenário econômico também é uma questão a ser observada, uma vez que ela pode influenciar a tomada de decisão das empresas e o direcionamento de recursos para investimentos estratégicos.

Agora cabe aguardar a sanção do presidente Lula para que essa medida entre em vigor e comece a impactar o cenário de incentivos fiscais para as empresas. O momento é de acompanhar de perto as movimentações do governo e as reações do mercado diante dessas mudanças propostas.

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