O assassinato da vereadora Marielle Franco ocorreu em 2018 e chocou o Brasil e o mundo. Aos 38 anos, Marielle foi assassinada juntamente com seu motorista, Anderson Gomes, enquanto retornavam de um evento político. O crime aconteceu por volta das 21h15, quando o veículo em que estavam foi emboscado no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro.
O caso está sendo investigado pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Em outubro, o inquérito que apura o assassinato foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) devido a novas suspeitas envolvendo Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Essas suspeitas surgiram a partir da delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, que está preso sob a acusação de envolvimento no assassinato.
Em setembro de 2019, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, solicitou ao STJ a apuração de indícios de autoria intelectual de Domingos Brazão no homicídio de Marielle. Apesar disso, a Corte decidiu manter o caso na esfera estadual, e a investigação continua em andamento, dependendo de quebras telemáticas para elucidação do duplo homicídio.
No entanto, o ministro da Justiça reiterou sua confiança de que o caso Marielle Franco será resolvido em breve, destacando a importância simbólica da defesa das mulheres na política. Atualmente, após um acordo no início do ano, cabe ao Ministério Público do Rio de Janeiro e à Polícia Federal descobrir quem mandou matar a vereadora e seu motorista.
A resolução do assassinato de Marielle Franco é aguardada com grande expectativa no país, considerando a relevância do caso e a comoção que ele provocou. O acompanhamento das investigações é aguardado pela sociedade e agora, com a afirmação do ministro da Justiça, a expectativa é que a justiça seja feita e que os culpados sejam devidamente responsabilizados.