Zelensky agradeceu ao presidente Joe Biden, ao Congresso e ao povo americano, reconhecendo a importância desse suporte para a luta contra a agressão russa. Ele ressaltou que a liderança dos Estados Unidos exerce um papel fundamental nesse contexto, defendendo a liberdade e segurança não apenas na Ucrânia e na Europa, mas também nos Estados Unidos.
No entanto, a boa notícia veio acompanhada de preocupações para a Ucrânia. Isso porque essa é a última parcela disponível sem uma nova votação no Congresso dos Estados Unidos, que no momento se nega a alocar mais dinheiro para ajuda militar. Além disso, após um ano decepcionante em que uma grande contraofensiva não surtiu os resultados esperados na frente de batalha, Kiev teme uma retirada dos países ocidentais.
Em Washington, bem como na Europa, as divisões políticas sobre o alto custo da ajuda militar e o apoio incondicional trouxeram incertezas sobre o futuro desse suporte. A embaixadora americana no país, Bridget Brink, ressaltou que as necessidades financeiras para ajudar a Ucrânia a se defender seguem sendo críticas e urgentes.
Nesse contexto, os aliados de Zelensky seguem afirmando que não abandonarão Kiev. No entanto, a incerteza em relação à continuidade da ajuda financeira e militar dos Estados Unidos gera apreensão no país, em meio aos contínuos ataques russos, que deixaram dois mortos e três feridos no sul da Ucrânia.
