De acordo com o INE, o índice de desocupação é resultado de um aumento da força de trabalho em 3,8%, o que é maior do que o total de pessoas que conseguiram emprego, que ficou em 2,9%. Esse aumento da força de trabalho foi particularmente visível nos setores da saúde, da indústria manufatureira e da administração pública.
O total de pessoas dispostas e capacitadas para ingressar no mercado de trabalho, conhecido como a força de trabalho, atingiu 10 milhões no Chile. Enquanto isso, o número de desempregados alcançou 874.357 no mesmo período, de acordo com os dados da pesquisa do INE.
Na região Metropolitana de Santiago, onde reside quase metade dos 19 milhões de habitantes do Chile, a taxa de desemprego no trimestre de setembro a novembro atingiu 9,7%, representando um aumento anual de um ponto percentual.
Esses números refletem um cenário preocupante para a economia chilena e para a população do país. O aumento do desemprego é um reflexo das dificuldades enfrentadas pelo mercado de trabalho, especialmente em meio à pandemia de COVID-19, que gerou impactos significativos em diversos setores da economia.
Espera-se que o governo e as autoridades locais adotem medidas para enfrentar essa situação e implementem políticas que possam estimular a retomada do crescimento econômico e a geração de empregos. Além disso, programas de apoio e capacitação para a força de trabalho também podem desempenhar um papel fundamental na mitigação dos efeitos do desemprego e na promoção de oportunidades de trabalho para os cidadãos chilenos.
A situação do desemprego no Chile é um tema de grande relevância e deve ser monitorado de perto pelas autoridades e pela sociedade como um todo, a fim de garantir que medidas efetivas sejam implementadas para enfrentar esse desafio.
