A redução no desemprego se manteve pela oitava vez consecutiva, com um recuo de 0,1% em relação ao trimestre anterior (7,6%). O contingente de pessoas em busca de emprego alcançou seu menor número desde abril de 2015, totalizando 539.000 pessoas a menos do que no mesmo período do ano anterior.
Por outro lado, a população ocupada atingiu um recorde na série histórica, totalizando 100,5 milhões de pessoas, o que representa um crescimento de 0,8% em relação ao ano anterior, o que equivale a mais de 815.000 pessoas.
Além disso, o salário médio dos trabalhadores no Brasil teve um aumento de 3,8% em comparação com o ano anterior, alcançando R$ 3.024,00 mensais. De acordo com a coordenadora do IBGE, Adriana Beringuy, houve também um aumento da participação da informalidade, já que a população ocupada informal cresceu. A taxa da informalidade cresceu para 39,2% da população economicamente ativa, o equivalente a 39,4 milhões de trabalhadores informais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou este mês que o Brasil está encerrando o ano de forma “excepcional”, destacando o crescimento econômico, a queda do desemprego e o aumento dos salários. O Banco Central também prevê um crescimento de 2,92% do Produto Interno Bruto (PIB) para o final de 2023.
Essa queda na taxa de desemprego e o aumento dos salários são sinais positivos para a economia brasileira, mostrando um cenário mais favorável para a população ativa do país. Estima-se que esse cenário positivo se mantenha no próximo ano, impulsionando a economia e melhorando as condições de vida dos cidadãos.