A notícia foi recebida com choque e emoção pelos dinamarqueses, que em sua maioria são favoráveis à monarquia. Margrethe II é a última monarca reinante na Europa, desde a morte de sua prima distante, Elizabeth II da Inglaterra. No ano passado, a população do país comemorou com entusiasmo o jubileu de 50 anos de reinado da popular soberana, evidenciando o profundo carinho e admiração que ela conquistou ao longo de sua trajetória.
A rainha viúva desde 2018, durante seu discurso, ressaltou que a cirurgia nas costas despertou reflexões sobre o futuro e a transferência de responsabilidades para a próxima geração. Seu anúncio gerou um grande impacto político e emocional, tendo recebido inclusive declarações de apoio da primeira-ministra Mette Frederiksen.
Ao longo de cinco décadas, Margrethe II se consolidou como uma figura emblemática para a Dinamarca, tendo sido capaz de capturar o espírito do país e de seu povo. Sua capacidade de unir palavras e sentimentos ao que representam como nação foi fundamental para a consolidação de seu legado como monarca.
O anúncio de sua abdicação levanta questões sobre o futuro da monarquia dinamarquesa e sobre o papel do príncipe herdeiro Frederik, que se prepara para assumir o trono após a mãe. Será interessante observar como a transição de poder se desenrolará e como a população reagirá ao novo reinado. Com a palavra de despedida da rainha, tem-se início a preparação para a passagem de bastão e para um novo capítulo na história da Dinamarca.