A compra do Twitter, realizada por Musk no final de outubro de 2022, foi seguida por uma série de mudanças drásticas na empresa. Desde demissões de funcionários e fechamento de escritórios internacionais até modificações nas políticas de moderação e no sistema de verificação da plataforma. Essas mudanças desencadearam uma série de dificuldades para a reconquista de anunciantes em 2023.
Com isso, a Fidelity e outras empresas de investimento vêm reduzindo o valor de suas participações na X, de capital fechado. No final de novembro de 2023, a Fidelity diminuiu em mais 11% o valor de sua participação na rede social. Esta última atualização foi feita no portfólio do Blue Chip Growth Fund da Fidelity.
De acordo com a Bloomberg News, a estimativa da receita de vendas de anúncios para 2023 é de cerca de US$ 2,5 bilhões, muito abaixo da taxa anterior de aproximadamente US$ 1 bilhão por trimestre. Isso ocorreu após a agitação causada pela aquisição de Musk, que afastou anunciantes devido à mudança na postura da plataforma em relação a posts antissemitas.
Em novembro de 2023, Musk fez comentários ofensivos em relação aos judeus, o que levou a críticas tanto da Casa Branca quanto de investidores da Tesla. Grandes empresas, como Walt Disney e Apple, também se distanciaram da plataforma.
Esses eventos deram força ao fato de que a sobrevivência da X, antigo Twitter, agora está em xeque após tais contratempos com anunciantes. Além disso, a própria fala de Musk, advertindo sobre o possível desaparecimento da plataforma apenas um ano após assumir o controle, coloca o futuro da rede social em dúvida.
Diante desse contexto, a plataforma enfrenta o desafio de lidar com a crise causada pela saída de anunciantes e a redução drástica em sua receita. Fica a incerteza sobre o futuro da X e como a empresa de Elon Musk irá superar esses obstáculos para se manter relevante no mercado de redes sociais.