Durante as abordagens, a equipe da PRF identificou diversas irregularidades nos veículos, incluindo a presença de diesel S500, proibido para uso nos veículos abordados, luz indicadora de mau funcionamento (LIM) acesa e até mesmo desvio irregular no escapamento de um dos caminhões, permitindo que os gases fossem lançados antes do tratamento adequado.
A inspeção nos tanques de Arla revelou a contaminação do líquido com minerais, resultando na emissão de gases tóxicos para o meio ambiente, o que vai contra as normativas do IBAMA. O Arla 32, reagente de utilização obrigatória desde 2012, tem como papel diminuir a emissão de NOx (óxido de nitrogênio), um gás prejudicial à saúde humana. Sua não utilização adequada configura infração grave de trânsito, conforme o Código de Trânsito Brasileiro, e também um crime ambiental previsto na Lei 9.605/98.
Vale ressaltar que a não utilização correta do Arla 32 pode resultar na retenção do veículo para regularização e aplicação de multa, além das consequências legais decorrentes do descumprimento das leis ambientais.
Essa operação da PRF reforça a importância da fiscalização e controle das emissões de poluentes por veículos de transporte de carga. A atuação dos agentes da PRF foi fundamental para identificar e coibir práticas que prejudicam o meio ambiente e a saúde pública.
Portanto, é essencial que os órgãos competentes continuem atuando de forma efetiva para garantir que as leis ambientais e de trânsito sejam cumpridas, prevenindo danos ao meio ambiente e à saúde da população. A conscientização dos condutores e a adoção de práticas sustentáveis no transporte de cargas também são fundamentais para a preservação do meio ambiente e a promoção de um desenvolvimento mais sustentável.