Diplomacia americana: Antony Blinken se reúne com líderes gregos e turcos para discutir guerra de Gaza e situação na região.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, iniciou sua viagem pelo Oriente Médio com duas reuniões importantes com líderes turcos e gregos. Em Creta, ele se encontrou com o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis e discutiu a guerra de Gaza e a modernização das forças armadas gregas. Poucas horas antes, Blinken havia se reunido em Istambul com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e seu homólogo Hakan Fidan. Durante a reunião, Erdogan defendeu um cessar-fogo imediato no território palestino.

De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, Blinken e Erdogan abordaram a situação em Gaza, a adesão da Suécia à Otan e a necessidade de evitar o alastramento do conflito, aumentar a ajuda humanitária e trabalhar para uma paz regional duradoura, além de avançar para a criação de um Estado palestino. Ainda em sua viagem pelo Oriente Médio, Blinken tem como objetivo evitar uma escalada regional do conflito entre Israel e o movimento palestino Hamas, viajando para países como Jordânia, Israel, Cisjordânia ocupada e outros países da região.

O chefe da diplomacia norte-americana também pediu a finalização do processo de adesão da Suécia à Otan, que depende ainda do acordo da Turquia e da Hungria. A adesão da Suécia à aliança militar é um ponto de interesse na agenda de Blinken, que busca garantir o apoio dos países envolvidos. A Turquia, por sua vez, censura a Suécia por questões relacionadas a ativistas curdos em território sueco e também usa seu poder de veto para negociar aquisições de caças F-16 americanos e equipamentos de modernização para suas aeronaves.

Em resumo, a viagem do chefe da diplomacia dos EUA pelo Oriente Médio visa a redução das tensões e a busca por soluções para questões-chave na região, como a guerra de Gaza, a adesão da Suécia à Otan e a relação entre países como Grécia, Turquia e os Estados Unidos. Esta é uma missão complexa e estratégica que visa a promoção da paz e da estabilidade regional.

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