O grupo afirmou que o ataque faz parte de uma resposta inicial ao assassinato de Al-Aruri. O comunicado do grupo diz que “a resistência islâmica (Hezbollah) atacou a base de controle aéreo de Meron com 62 mísseis de vários tipos”. O movimento também anunciou que cinco de seus combatentes morreram neste sábado, mas sem dar detalhes.
De acordo com a Agência Nacional de Informação (ANI), um dos ataques atingiu uma casa no distrito de Saida, localizado a cerca de 25 quilômetros da fronteira entre Israel e o Líbano.
Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, que começou após um ataque do grupo islamista no qual 1.140 pessoas morreram em território israelense, a fronteira entre Israel e o Líbano tornou-se palco de combates entre as forças israelenses e o Hezbollah.
A violência, de acordo com a AFP, já deixou 180 mortos no Líbano, incluindo 134 combatentes do Hezbollah, além de mais de 20 civis. No norte de Israel, nove soldados e cinco civis morreram, segundo autoridades do país.
O assassinato de Al-Aruri na última terça-feira, em um reduto do Hezbollah no sul de Beirute, levantou o temor de uma escalada dos conflitos. Israel não reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
O Exército israelense informou que detectou aproximadamente 40 lançamentos de foguetes a partir do território libanês na manhã deste sábado. Sirenes antiaéreas soaram em cidades do norte de Israel e nas Colinas de Golã, que são ocupadas por Israel.
Em um discurso feito no dia anterior, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, alertou Israel que o grupo lançará uma resposta à morte de Al-Aruri.
Com isso, a fronteira entre Israel e o Líbano segue em estado de tensão máxima, com a promessa do Hezbollah de continuar atacando Israel em retaliação à morte de seus líderes. A situação coloca em alerta as Nações Unidas e diversos países, preocupados com o risco de uma escalada ainda maior nos conflitos na região.