“Biden ressaltou que a escravidão envolveu a Guerra de Secessão, destacando a importância de reconhecer a história do país e as lutas pela igualdade”, afirmou o presidente durante a cerimônia. Além disso, Biden criticou a pré-candidata das primárias republicanas Nikki Haley por ter omitido a escravidão como uma das causas do conflito, ressaltando a importância de manter a história viva e reconhecer os erros do passado.
Durante o discurso na igreja histórica, Biden também abordou sua fé católica, o apoio aos direitos civis e a ajuda da igreja após a morte de seu filho mais velho, Beau, aos 46 anos, vítima de câncer. No entanto, o evento foi marcado por protestos de manifestantes que pediam o “cessar-fogo já!” em Gaza, onde Israel trava uma guerra contra o movimento islâmico palestino Hamas.
Apesar do discurso emocionante e das críticas aos supremacistas brancos, Biden enfrenta desafios para conquistar o apoio de eleitores afro-americanos e latinos, que são fundamentais para o partido democrata. Pesquisas indicam um apoio menor entre essas comunidades, o que pode resultar em uma alta abstenção nas eleições.
Além disso, a política de apoio firme a Israel adotada por Biden tem sido motivo de críticas em seu próprio partido. Durante o discurso, o presidente afirmou que está trabalhando discretamente para que Israel reduza sua presença no território palestino, mas os manifestantes presentes pediram um posicionamento mais firme.
Diante desses desafios e das críticas, Biden está se preparando para as eleições de novembro, nas quais busca a reeleição. Apesar das incertezas, o líder democrata está determinado a enfrentar os desafios e conquistar o apoio de comunidades historicamente marginalizadas.