Canadá, Suécia, Ucrânia e Reino Unido acusam Irã de derrubar avião em 2020 em procedimento internacional pela justiça.

Quatro países, incluindo o Canadá, a Suécia, a Ucrânia e o Reino Unido, apresentaram uma reclamação conjunta à agência de aviação civil das Nações Unidas em relação ao acidente aéreo de 2020, que resultou na morte de 176 pessoas. Eles acusaram o Irã de usar armas contra uma aeronave civil em voo, violando suas obrigações legais internacionais. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que essa ação representa um importante passo para garantir a justiça às famílias das vítimas.

A ação foi aberta quatro anos após a tragédia perante a Organização Internacional da Aviação Civil (Oaci) da ONU, sediada em Montreal, no Canadá. Até o momento, a OACI não se pronunciou sobre essa questão. O Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines estava levando a bordo 176 pessoas, a maioria das quais era de cidadãos canadenses e iranianos. O avião foi derrubado por engano pelo exército iraniano logo após sua decolagem em 8 de janeiro de 2020.

O Irã admitiu responsabilidade pelo incidente, que ocorreu três dias depois do ataque ao avião. No entanto, os países reclamantes afirmam que o Irã se recusou a assumir toda a responsabilidade legal pela queda do voo PS752, apesar das inúmeras tentativas de negociação. Em julho do ano passado, o grupo de países entrou com um recurso perante a Corte Internacional de Justiça para que o Irã indenizasse as famílias das vítimas.

Essa é mais uma etapa na longa batalha das famílias afetadas pela tragédia em busca de justiça. O reconhecimento formal de responsabilidade pelo Irã e a garantia de uma compensação para as famílias das vítimas continuam sendo uma prioridade para os países envolvidos. A tragédia do voo PS752 marcou profundamente as relações internacionais e a segurança da aviação civil. A repercussão desse caso deverá continuar por muitos anos, à medida que os esforços para responsabilizar o Irã progridem.

A busca por justiça não se limita apenas à reparação financeira, mas também à responsabilização pelas falhas que levaram a essa tragédia e às ações necessárias para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro. A determinação dos países envolvidos em obter justiça reflete o compromisso de garantir que tragédias como essa não se repitam. A expectativa agora é de que as ações formalizadas perante as instâncias internacionais levem a um desfecho justo para as famílias das vítimas.

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