Christie comunicou a sua decisão a apoiadores em um ato em Windham, no estado de New Hampshire, nordeste dos Estados Unidos. Ele afirmou que estava suspendendo sua campanha para presidente dos Estados Unidos, pois percebeu que não havia um caminho viável para ganhar a indicação. Além disso, o político destacou que preferia perder dizendo a verdade do que mentir para vencer, enfatizando que a sua participação na corrida representava uma luta pela alma do partido e do país.
Embora não tenha apoiado nenhum candidato nesta fase, Christie prometeu não respaldar novamente o ex-presidente Trump e ainda o criticou, afirmando que a sua candidatura aconteceu para “dizer a verdade sobre o divisionismo [de Trump], seu avivamento da raiva para seu próprio benefício, colocando-se antes do povo deste país”.
Com a saída de Christie, o último debate entre os candidatos republicanos antes do início das primárias presidenciais nos Estados Unidos, que está programado para esta quarta-feira, não contará com a presença de Trump, como é habitual. Este debate é considerado crucial para a redução do número de candidatos e para impulsionar os que permanecem na disputa, a cinco dias da disputa pela indicação em Iowa.
A retirada de Chris Christie da corrida republicana pela presidência dos Estados Unidos ressalta as tensões e divisões existentes no partido, assim como a dificuldade de encontrar uma alternativa que possa enfrentar o favoritismo de Donald Trump. Essa falta de unidade política pode ter um impacto significativo neste pleito presidencial.
