Os pesquisadores descobriram que as mulheres com um microbioma mais diversificado, ou seja, com mais espécies de bactérias em sua pele, tinham mais rugas e pés de galinha. Além disso, elas eram mais propensas a sofrer com a perda de água sob a pele, o que contribui para a flacidez da mesma.
Qian Zheng, Chefe de Pesquisa Avançada, América do Norte da L’Oréal, destacou a importância da pesquisa afirmando que ela é inovadora na identificação de novos marcadores microbianos ligados ao envelhecimento visível da pele, o que representa um avanço significativo no desenvolvimento de tecnologias para uma pele mais saudável e jovem. No entanto, os autores ressaltaram que ainda é cedo para indicar uma maneira de prevenir os pés de galinha ou manter a pele jovem com base em suas descobertas.
Além disso, especialistas destacam que alguns hábitos diários podem contribuir para a prevenção de rugas, como remover a maquiagem antes de dormir e utilizar protetor solar regularmente. Segundo eles, a falta de remoção da maquiagem à noite e a exposição frequente ao sol sem a devida proteção são práticas que aceleram o processo de envelhecimento da pele.
Desse modo, a pesquisa não apenas identificou fatores que contribuem para o agravamento das rugas e pés de galinha nas mulheres, mas também destacou a relevância de cuidados diários e a atenção para hábitos saudáveis para a pele. Portanto, é possível que a indústria de cosméticos desenvolva tecnologias e produtos que visem manter a pele mais saudável e jovem com base nos resultados dessa pesquisa.