Além de corrigir os benefícios, o INPC também é aplicado para reajustar as contribuições para a Previdência Social, que sobem conforme o salário. Quanto mais o trabalhador na ativa recebe, mais está sujeito a alíquotas adicionais que elevam a contribuição.
Os benefícios atrelados ao salário mínimo subirão 8,4%, de R$ 1.320 para R$ 1.412. A variação corresponde à política correção aprovada em agosto do ano passado, que prevê a reposição da inflação pelo INPC do ano anterior, mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
O decreto com o valor do salário mínimo, que responde pela maior parte dos benefícios da Previdência Social, foi assinado no fim de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O INSS começará a pagar os benefícios de janeiro no fim do mês. Para quem ganha um salário mínimo, o pagamento da aposentadoria, pensão ou auxílio será feito entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Quem recebe além do mínimo terá o benefício depositado entre 1º e 7 de fevereiro. A portaria com o reajuste nos benefícios acima do salário mínimo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi divulgada nesta sexta-feira (12), informando que o reajuste será de 3,71%. O aumento segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior.
O teto do INSS também terá um acréscimo de R$ 278,52, passando dos atuais R$ 7.507,49 para R$ 7.786,01 em 2024. Além disso, o reajuste também se aplica às contribuições para a Previdência Social, que variam de acordo com o salário do trabalhador na ativa.
Os benefícios atrelados ao salário mínimo terão um aumento de 8,4%, subindo de R$ 1.320 para R$ 1.412. O decreto com o valor do salário mínimo foi assinado no fim de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os pagamentos dos benefícios terão início no final do mês de janeiro. Aqueles que ganham um salário mínimo receberão entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro, enquanto os que recebem acima do mínimo terão os pagamentos feitos entre 1º e 7 de fevereiro. A medida afeta diretamente a economia de milhões de segurados do INSS que dependem desses benefícios para sua subsistência.
