Primeiro-ministro britânico anuncia nova ajuda militar de 2,5 bilhões de libras à Ucrânia em viagem a Kiev

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, está em trânsito rumo à Ucrânia, onde anunciará um novo aporte de ajuda militar ao país em guerra. A cifra, expressiva, é de 2,5 bilhões de libras (o equivalente a 3,19 bilhões de dólares ou 15,56 bilhões de reais, conforme a atual cotação). A previsão é que o montante seja destinado a 2024/2025. A informação partiu de Downing Street, que destaca o compromisso do Reino Unido com Kiev.

O intuito deste novo auxílio, comentou Sunak, é reforçar o suporte britânico à Ucrânia. “Estaremos ao lado da Ucrânia, nas horas mais sombrias e nos tempos melhores que virão”, declarou. Em ano anterior em relação aos dois anos anteriores, o aporte deve ser direcionado para a aquisição de mísseis de longo alcance, defesa aérea, munição de artilharia e segurança marítima. A contribuição britânica à Ucrânia vem em constante aumento: até o momento, já soma cerca de 12 bilhões de libras (equivalente a 17,8 bilhões de dólares ou 86,84 bilhões de reais).

De acordo com fontes oficiais, Sunak deverá aproveitar a estadia na Ucrânia para se reunir com autoridades locais e discutir as necessidades emergenciais do país. Além disso, é possível que haja espaço na agenda para visitas a áreas afetadas pelo conflito e encontros com população local. A viagem de Sunak ocorre num momento crítico para a Ucrânia, que mantém conflito com a Rússia e clama por apoio internacional.

O gesto do Reino Unido de ampliar a ajuda militar à Ucrânia deve ser interpretado como parte de uma estratégia de minar a influência russa defendida por Vladimir Putin. A medida surge em meio ao embate geopolítico entre países ocidentais e a Rússia, marcado pela tensa relação entre Washington e Moscou. A Rússia, por sua vez, tem mostrado descontentamento com a perspectiva de um reforço na ajuda militar que países como o Reino Unido pretendem prover à Ucrânia. Como é possível perceber, em meio a esse cenário complexo e incerto, a ajuda britânica certamente terá desdobramentos consideráveis na relação do país com a Rússia e também no conflito em curso na Ucrânia.

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