Durante o final de semana, os empregadores tiveram a oportunidade de acessar o sistema para conhecer suas funcionalidades e aprimorar seus processos internos. Dentre as características do FGTS Digital estão a capacidade de gerar guias personalizadas de forma ágil, simular o valor da indenização compensatória e da multa de 40%, além de realizar essas ações de forma simultânea para múltiplos trabalhadores em lote, e simular o pagamento, entre outras.
O Ministério do Trabalho e Emprego revelou que o Pix foi escolhido como o meio de pagamento do FGTS, o que promete otimizar o processo de individualização na conta do trabalhador. Além disso, as informações de vínculo e remuneração já inseridas no ambiente do eSocial terão impacto no FGTS Digital. O eSocial tem como objetivo digitalizar e unificar o envio das informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas das empresas.
O Ministério informou que o cadastro do empregador e as procurações registradas no sistema durante a fase de Produção Limitada permanecerão válidos e não serão excluídos. Com o FGTS Digital, o governo almeja aprimorar a gestão, controle e transparência dos processos, reduzir os custos operacionais associados ao FGTS, diminuir as despesas com tarifas referentes ao recebimento das guias junto aos agentes arrecadadores, garantir a segurança, integridade e confiabilidade dos dados e informações de recolhimento de FGTS, automatizar a notificação dos devedores de FGTS, fornecer informações para orientar ações e decisões estratégicas, entre outros objetivos.
Ainda segundo o Ministério, os débitos de competências anteriores à implementação do FGTS Digital continuarão sendo recolhidos por meio de guias emitidas pela Caixa Econômica Federal. Com a implementação do FGTS Digital, espera-se uma modernização e uma maior eficiência nos processos relacionados ao FGTS, trazendo benefícios tanto para os empregadores quanto para os trabalhadores.