A partir de 2012, com a direção de José Pimentel, Roberta se destacou no papel de Maria Bonita, contribuindo para o sucesso e a consolidação do espetáculo. A produtora Cleonice Maria reconhece a importância da atriz, afirmando que “seu talento e generosidade foram imprescindíveis para que O Massacre de Ângico – A Morte de Lampião fosse coberto de sucesso desde sua estreia”.
A carreira de Roberta Aureliano começou aos 8 anos, acompanhando seu pai Mestre Ronaldo Aureliano, ator e figura importante na cultura popular. Essa experiência influenciou a atriz, que também teve a oportunidade de conviver com outros grandes nomes da arte alagoana. Sua vivência e contato direto com a música popular moldaram seu trabalho e a inspiraram a valorizar e promover a cultura popular em suas atuações.
Além de sua participação em O Massacre de Ângico – A Morte de Lampião, Roberta acumulou uma série de trabalhos consagrados e premiados ao longo de sua carreira. Ela atuou em diversos espetáculos, destacando-se em obras como O médico e o Coronel, A república dos Desvalidos, O Espantalho, Precisa-se de Garçonete, Guerreiro da Viçosa – Casos e Causos, Sã Consciência insana, Murro em Ponta de Faca, A Criação do Mundo, Presepada, Gota D’água, Dorotéia e O Massacre em Angico – A Morte de Lampião.
A decisão de Roberta Aureliano de deixar o papel de Maria Bonita marca o fim de uma era e o início de novos desafios e oportunidades em sua carreira artística. Sua contribuição para a consolidação do espetáculo e seu talento como atriz e cantora serão lembrados e celebrados por todos aqueles que tiveram a oportunidade de apreciar seu trabalho ao longo dos anos.
