A morte de Bobi, que ocorreu na localidade portuguesa de Conqueiros, no centro do país, foi amplamente divulgada no momento de seu falecimento. Segundo o comunicado divulgado pelo site do Guinness World Record, Bobi havia recebido o título de cão mais longevo do mundo em fevereiro de 2023. No entanto, a organização decidiu suspender temporariamente os títulos de ‘cão vivo mais velho’ e de ‘cão mais velho de todos os tempos’.
O dono de Bobi, Leonel Costa, em um comunicado entregue à AFP, afirmou que todas as suspeitas são infundadas e ressaltou que o procedimento de verificação durou quase um ano. Costa atribuiu os questionamentos sobre a idade de Bobi a uma “certa elite do mundo veterinário” que resistiu em aceitar que o animal sempre comeu “alimentos naturais” e não produtos caninos.
Bobi era um rafeiro de raça pura, com uma expectativa de vida média de 12 a 14 anos, e vivia em uma casa com muitos gatos. As suspeitas sobre sua idade surgiram devido a diferenças de cor em suas patas, que eram amarelas quando era jovem e mais escuras posteriormente, segundo a investigação de uma revista. Além disso, nas fotos mais recentes, as imagens não pareciam mostrar os sinais de um cão muito velho, como problemas de mobilidade ou massa muscular.
Apesar das dúvidas que pairam sobre a idade de Bobi, seu caso continua a ser acompanhado de perto e seu legado permanece como um exemplo a ser considerado. A família de Bobi lembra que ele sempre foi bem cuidado, com uma alimentação à base de produtos naturais e uma rotina que contribuiu para sua longevidade, independentemente das incógnitas que rondam sua história.
