Faixa de Gaza entra no sexto dia de corte quase total de internet e telefonia, o mais longo desde o início da guerra.

Faixa de Gaza vive sexto dia de corte quase total de Internet e telefonia

A Faixa de Gaza está passando por um longo período de corte “quase total” de Internet e telefonia, que já dura 120 horas, de acordo com o NetBlocks, uma organização que monitora as redes de telecomunicações em todo o mundo. Esta interrupção, que já entra em seu sexto dia, é a mais longa desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.

Desde 7 de outubro, as comunicações foram interrompidas várias vezes, privando os 2,4 milhões de habitantes de Gaza do contato com o restante do mundo. Essa situação tem causado grande preocupação, pois a região enfrenta ataques intensos por parte de Israel, colocando a população em situação de isolamento.

A guerra foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas, no sul de Israel, que deixou 1.140 mortos, a maioria civis, de acordo com estimativas da AFP com base em números oficiais israelenses. Além disso, cerca de 250 pessoas foram feitas reféns e levadas para Gaza, com apenas 100 sendo libertadas durante uma trégua.

O Ministério da Saúde do Hamas divulgou um balanço informando que 24.448 pessoas, a maioria delas mulheres, crianças e adolescentes, morreram em operações militares israelenses em Gaza. A situação é alarmante e revela a necessidade urgente de um cessar-fogo e de ações efetivas para proteger a população civil.

A região enfrenta um grave cenário humanitário, com bombas e destruição indiscriminadas, e a interrupção das comunicações agrava ainda mais a situação. Diante desse quadro, a comunidade internacional deve intensificar os esforços para buscar um fim imediato a esse conflito, visando proteger a vida dos civis e promover a paz na região. A pressão sobre as autoridades israelenses e do Hamas é essencial para evitar maiores tragédias e prevenir um colapso ainda maior na Faixa de Gaza.

É fundamental que a população afetada receba assistência humanitária e que as vítimas sejam devidamente amparadas e protegidas. A comunidade internacional e as organizações de direitos humanos devem continuar denunciando as violações e pressionando por soluções diplomáticas que garantam a segurança e a dignidade das pessoas afetadas por esse conflito. A situação em Gaza requer urgência e solidariedade, a fim de evitar um maior sofrimento e prejuízo para a população local.

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