Segundo o prefeito Eduardo Paes, a chuva que atingiu a cidade foi intensa e afetou boa parte dela. Apesar disso, ele ressaltou que a água escoou relativamente rápido, graças à rapidez da chuva. No entanto, nas regiões do Vidigal, Urca e Rocinha, os acumulados de chuva foram expressivos, atingindo 57,6 mm, 62,8 mm e 56,8 mm, respectivamente, em apenas uma hora.
Além disso, houve alagamentos em diversas regiões da cidade, como no centro, na zona norte, zona sul e também na Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo. Queda de árvores foi registrada em vários locais, incluindo a Lagoa Rodrigo de Freitas, Alto da Boa Vista, Tijuca e Leme, enquanto deslizamentos de terra ocorreram na Pavuna e no Morro da Babilônia.
A Defesa Civil acionou 85 sirenes em 54 comunidades devido ao alto volume de chuva em uma hora, oferecendo suporte com agentes comunitários. O sistema meteorológico da prefeitura, o Alerta Rio, informou que as condições do tempo permanecem instáveis, com previsão de chuva moderada à noite e ventos moderados a fortes.
Em caso de chuvas fortes, o centro de operações do Rio emitiu recomendações para a população, incluindo evitar deslocamentos em regiões afetadas, áreas de alagamento e deslizamento, além de evitar forçar a passagem por áreas inundadas. Também foi recomendado evitar contato com postes e equipamentos energizados nos pontos de alagamento, além de ficar atento a possíveis sinais de rachaduras nas residências.
Os moradores de áreas de risco foram alertados sobre o acionamento das sirenes, que indicam perigo de deslizamento. Eles devem se deslocar para os pontos de apoio estabelecidos pela Defesa Civil e ficar atentos às informações divulgadas pelos veículos de comunicação e redes sociais. Em caso de emergência, os telefones de contato são 193 para o Corpo de Bombeiros e 199 para a Defesa Civil.