O democrata Biden já buscava incessantemente o apoio dos sindicatos, tendo inclusive participado de um piquete do United Auto Workers (UAW) no ano passado durante uma greve das três principais montadoras de automóveis dos EUA.
Shawn Fain, número um do United Auto Workers (UAW), afirmou em um discurso em Washington que Biden conquistou o apoio do sindicato. Ele enfatizou que o atual presidente, Donald Trump, pretendia “prejudicar a classe trabalhadora americana”. Os membros do sindicato, por sua vez, vaiaram quando o nome de Trump foi mencionado e gritaram “Joe!” quando Fain perguntou quem eles queriam como presidente após a eleição de novembro.
Na ocasião, Biden agradeceu o apoio do sindicato e afirmou estar do lado dos trabalhadores. No entanto, seu discurso foi brevemente interrompido por manifestantes contrários à guerra de Israel em Gaza. Além disso, cerca de uma dúzia de apoiadores pró-palestinos também se manifestaram do lado de fora da conferência.
Esses eventos refletem as tensões políticas e sociais nos EUA, bem como a importância do apoio sindical para o sucesso político de Joe Biden. Em um contexto de baixa popularidade de Donald Trump entre os sindicatos e o eleitorado operário, o respaldo do United Auto Workers representa um trunfo para a campanha de Biden.
Portanto, a recepção calorosa e o apoio público do sindicato automobilístico são elementos importantes para a estratégia política de Biden, que tem como objetivo conquistar diversos setores da sociedade americana em sua busca pela reeleição.
