Companhia aérea Gol entra com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, mas operação no Brasil não será afetada

A companhia aérea Gol anunciou nesta quinta-feira (25) que entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. A medida foi tomada com o objetivo de levantar capital e reestruturar suas finanças em meio aos desafios econômicos enfrentados devido à pandemia de Covid-19.

De acordo com um comunicado divulgado pela empresa, a operação no Brasil não será afetada e a companhia continuará a trabalhar normalmente. Além disso, a Gol garantiu que o pagamento dos salários dos empregados está assegurado, trazendo tranquilidade para seus colaboradores diante deste cenário.

A empresa também afirmou que os clientes da Gol não serão impactados, podendo continuar a organizar viagens e voar pela companhia como sempre fizeram, utilizando passagens e vouchers. A Gol também assegurou aos seus clientes que continuarão acumulando milhas ao voar pela companhia e poderão comprar e resgatar milhas acumuladas por meio do programa Smiles.

É importante destacar que o processo de recuperação judicial nos Estados Unidos é conhecido como Chapter 11 e permite que as empresas iniciem sua reestruturação financeira enquanto mantêm suas atividades em funcionamento. Neste contexto, a Gol está buscando um financiamento de US$ 950 milhões para garantir a continuidade de suas operações.

A companhia aérea expressou confiança de que este processo de recuperação judicial atende aos melhores interesses de seus stakeholders, incluindo colaboradores e clientes. A Gol enfatizou que seus clientes continuarão contando com a oferta de voos acessíveis e seguros, além do melhor serviço, mesmo diante do cenário de reestruturação financeira.

Diante disso, a Gol reafirma seu compromisso em manter suas operações e atender às necessidades dos seus clientes, colaboradores e demais partes interessadas, mantendo-se resiliente e buscando soluções para superar os desafios econômicos atuais. Acompanharemos o desdobramento desta notícia e os impactos dessa decisão da companhia aérea nos próximos meses.

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