A médica sênior da Vine Medical Associates em Atlanta, Suzanne Ferree, concedeu uma entrevista na qual afirmou que não havia prestado atenção anteriormente ao fato de que os membros da Geração Z estavam envelhecendo mais rapidamente do que os millennials, mas concordou que “faz sentido”. Ferree apontou o uso das mídias sociais desde muito jovens como um dos possíveis fatores desencadeantes desse envelhecimento acelerado. Para ela, as grandes comparações nas redes sociais geram estresse prolongado, o que pode acelerar o processo de envelhecimento.
Além disso, Ferree destacou o alto consumo de cigarros eletrônicos entre os mais jovens, mencionando que o uso desse produto acelera o envelhecimento da pele e de outras partes do corpo. Outro fator apontado pelos especialistas é o estresse, que, segundo estudos, causa inflamação e danos ao DNA das células, acelerando o envelhecimento.
O estilo de vida sedentário também foi comparado ao tabagismo dessa geração, pois a falta de exercícios físicos pode acelerar o processo de envelhecimento. A exposição à luz azul das telas também foi destacada como um fator que prejudica a qualidade do sono, afetando a produção natural de melatonina e a função da glândula pineal no cérebro.
Além disso, a qualidade dos alimentos consumidos pela Geração Z também foi apontada como um fator determinante para o envelhecimento precoce. O alto consumo de fast foods e alimentos ultraprocessados, que contêm aditivos químicos, agrotóxicos, entre outros, está alterando a flora intestinal e provocando mais inflamação no corpo.
Dessa forma, fica evidente que as causas do envelhecimento prematuro da Geração Z estão relacionadas a uma série de fatores, que vão desde o uso excessivo das redes sociais até o estilo de vida pouco saudável adotado por essa geração. Portanto, a preocupação com o envelhecimento acelerado dos membros da Geração Z merece atenção e um olhar mais aprofundado por parte dos especialistas e da sociedade em geral.
