OMS alerta para aumento de casos de sarampo no mundo e reforça importância da vacinação para prevenção da doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre o crescimento de casos de sarampo em todo o mundo e reforçou a importância da vacinação para evitar a disseminação da doença. A entidade destacou que o sarampo é altamente contagioso e que a vacinação é fundamental para conter a doença.

Diversos países, incluindo México, Estados Unidos, Reino Unido e Portugal, emitiram alertas depois de confirmarem casos de sarampo. Na Argentina, uma criança de 19 meses morreu em decorrência da doença. No Brasil, um caso importado de sarampo foi confirmado no Rio Grande do Sul em um menino de 3 anos que havia chegado do Paquistão, país onde a doença é endêmica. A Secretaria da Saúde do estado recomendou a aplicação da vacina tríplice viral, disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças a partir de 1 ano e até os 59 anos.

O esquema vacinal completo do sarampo consiste em duas doses, até os 29 anos, ou uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Em crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses. Profissionais de saúde devem receber duas doses, independentemente da idade. O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral e altamente contagiosa, especialmente grave em menores de 5 anos, imunodeprimidos e desnutridos, infectando nove entre cada 10 pessoas suscetíveis após exposição ao vírus.

Até 2016, o Brasil havia recebido a certificação de eliminação do vírus em território nacional, mas devido a surtos em 2017 e 2018, o país perdeu a certificação e voltou a ser considerado um país endêmico para o sarampo. A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, ressaltou a importância da vigilância dos casos suspeitos e da investigação oportuna para evitar surtos da doença.

Em meio ao aumento recente de casos em diversos países, autoridades de saúde ressaltam a importância da vacinação para evitar a propagação do sarampo, e destacam a necessidade de manter altas coberturas vacinais para evitar a reintrodução e a circulação livre do vírus.

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