Membro de grupo neonazista é sentenciado a 18 anos de prisão por tentativa de incêndio em igreja LGBTQ+.

Jovem é condenado a 18 anos de prisão por tentar incendiar igreja que sediaria shows drag

Na última terça-feira (30), foi informado pelo Departamento da Justiça dos Estados Unidos que Aimenn Penny, um homem de 20 anos, foi sentenciado a 18 anos de prisão por tentar incendiar a Igreja Comunitária de Chesterland, localizada em Ohio. Penny admitiu sua culpa em outubro do ano passado, após a tentativa frustrada de atear fogo na igreja, onde estavam programados shows de drag.

De acordo com a promotora federal Rebecca Lutzko, do Distrito Norte de Ohio, a sentença imposta foi de 216 meses atrás das grades, juntamente com três anos de liberdade condicional, considerando que o crime foi motivado por ódio. Segundo documentos judiciais, Penny fazia parte do grupo neonazista White Lives Matter, e atirou coquetéis Molotov na igreja em 25 de março, causando danos limitados, destruindo um cartaz e queimando uma porta.

Além do ataque à igreja, no dia 11 de março, o jovem e outros membros do grupo protestaram em um evento de uma hora de contos sobre drag queens em Wadsworth, Ohio, exibindo bandeiras nazistas e proferindo insultos racistas e homofóbicos, de acordo com documentos apresentados nos tribunais.

Este caso tem gerado grande repercussão nos Estados Unidos, ressaltando a importância da punição para crimes motivados por ódio e discriminação. A comunidade LGBTQ+ tem apresentado preocupação com episódios de intolerância e violência direcionados a eventos e espaços destinados à expressão e celebração da cultura drag.

A sentença de Penny representa uma tentativa de fazer justiça diante de atos de intolerância e ódio contra a comunidade LGBTQ+. A capacidade de punir tais atos é essencial para a criação de um ambiente seguro e inclusivo para todos os indivíduos. Espera-se que casos como este sirvam como um alerta para a importância de combater a discriminação e garantir a proteção de direitos fundamentais.

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