Os mecanismos de proteção “reforçados” permitirão a adoção de “medidas corretivas rápidas” em caso de perturbações no mercado da UE ou nos mercados nacionais dos países do bloco, observou a Comissão Europeia.
Em comunicado, a Comissão afirmou que a proposta visa manter o apoio à Ucrânia e ao mesmo tempo levar em consideração as sensibilidades dos agricultores da UE e de outras partes interessadas.
Nos últimos dias, os produtores agrícolas de mais da metade dos países da UE lançaram protestos massivos motivados por diversas exigências, incluindo distorções causadas pelas importações procedentes da Ucrânia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ressaltou a importância dos agricultores da UE, que “colocam comida nas nossas mesas. A melhor e mais saudável do mundo”.
A Comissão também propôs renovar por um ano a suspensão de todas as tarifas restantes sobre as importações procedentes da Moldávia, que estava em vigor desde julho de 2022.
Essa decisão tem o objetivo de equilibrar a proteção dos agricultores europeus e manter o suporte à Ucrânia, que enfrenta desafios na área econômica e política, buscando caminhos para a integração com a Europa. A proposta também considera a relevância da Moldávia e busca fortalecer os laços entre a UE e o país.
Na medida em que essas propostas são implementadas, é importante analisar os impactos que elas terão na economia europeia e como essas medidas poderão afetar as produções nacionais e a importação de produtos agrícolas dos países vizinhos. Como a situação econômica e política da Ucrânia e da Moldávia são fatores de interesse para a União Europeia, é crucial que esses parâmetros de negociação influenciem positivamente a relação entre as partes envolvidas.