Na quarta-feira (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC promoverá a primeira reunião do ano para decidir o futuro da Taxa Selic, que está atualmente em 11,75% ao ano. A maior parte das instituições financeiras acredita que o Copom fará três reduções até maio, para então decidir a evolução dos juros básicos no Brasil.
Sobre a dívida pública, Haddad comentou o aumento da Dívida Pública Federal, que atingiu R$ 6,52 trilhões em 2023, um acréscimo de cerca de R$ 500 bilhões em relação ao ano anterior. Ele ressaltou que parte desse aumento é resultado de heranças do governo anterior, como a quitação de precatórios e a ajuda financeira a estados para compensar a redução do imposto estadual sobre os combustíveis. O ministro destacou que a alta da dívida é uma consequência do déficit primário e dos juros sobre a dívida.
Haddad também revelou que o governo espera fechar 2024 com crescimento da economia acima de 2% e está confiante de que o país encerrará o ano melhor do que as previsões. Segundo ele, o governo está tomando medidas para melhorar o ambiente de negócios e o crescimento neste ano, como o Novo Marco de Garantias, que tem o potencial de mudar o padrão de crédito no país. O ministro destacou que os dados preliminares da economia em janeiro estão razoáveis e que o país inicia o ano confiante de que pode ter um desempenho acima das expectativas.
Na segunda-feira (29), o Tesouro Nacional divulgou que o déficit primário do Governo Central ficou em R$ 230,54 bilhões, o pior resultado para as contas públicas desde 2020. No entanto, esse déficit cairia para R$ 138,1 bilhões sem o pagamento de cerca de R$ 92 bilhões em precatórios atrasados.