Após o incidente, tanto o promotor quanto a mulher que o acompanhava procuraram a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) para registrar um boletim de ocorrência. No entanto, eles optaram por não representar criminalmente contra ninguém. Já o homem ameaçado na academia ainda não havia registrado queixa sobre o ocorrido até o momento.
A Polícia Civil de Pernambuco informou que o caso está sendo investigado pela Corregedoria do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que abriu um procedimento preparatório assim que tomou conhecimento do vídeo que mostra o promotor sacando a arma de fogo na academia. De acordo com o MPPE, a Corregedoria está coletando as informações sobre o ocorrido e ressaltou que os procedimentos têm caráter sigiloso, conforme estabelece a legislação.
O fato chamou a atenção de diversos setores da sociedade e gerou repercussão nas redes sociais e em veículos de comunicação. O promotor poderá enfrentar medidas administrativas e disciplinares, de acordo com as investigações em curso pela Corregedoria do Ministério Público de Pernambuco.
O ocorrido tem gerado debates sobre a segurança em ambientes como academias, bem como sobre a conduta de autoridades e figuras públicas. Além disso, a situação levantou questionamentos sobre o acesso a armas de fogo, a legislação que regulamenta seu porte e o comportamento ético esperado de representantes do Ministério Público.
Diante disso, a Polícia Civil segue apurando os fatos e a sociedade aguarda por desdobramentos e a resolução do caso. A expectativa é que a investigação contribua para esclarecer os acontecimentos e, se for o caso, que sejam tomadas as providências cabíveis em relação ao promotor de Justiça e à sua atitude na academia de Boa Viagem.
