A influenciadora acreditava que a médica que realizou o procedimento tinha usado apenas ácido hialurônico, mas em uma biópsia realizada após reações em seu lábio, ela descobriu que tinha PMMA (polimetilmetacrilato) em seu rosto. Mariana relata que, após seis meses, acordou com o lábio extremamente inchado, e o PMMA subiu em seu buço, destruindo seu lábio e obrigando a buscar ajuda de um especialista em Porto Alegre.
Desde então, Mariana tem compartilhado sua experiência em suas redes sociais, onde tem recebido apoio e mensagens de incentivo de seus seguidores, incluindo profissionais de saúde. Ela tem passado por várias cirurgias para tentar reconstruir o lábio.
Além do relato de Mariana, o texto destaca um caso semelhante: a modelo e jornalista Lygia Fazio, que morreu no ano passado após sofrer AVC devido a complicações de saúde decorrentes da aplicação de silicone industrial e PMMA.
O PMMA é uma substância plástica não reabsorvível pelo organismo, usada para corrigir deformidades e lipodistrofia. No entanto, é reforçado que não é seguro para procedimentos estéticos, devido ao risco de complicações graves, desde infecções até rejeição pelo corpo.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) condena o uso do PMMA em procedimentos estéticos, enfatizando que seu uso fora de indicações específicas é extremamente perigoso.
O alerta para os riscos do PMMA é estendido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que reforça a necessidade de ser administrado apenas por profissionais médicos treinados. O texto não apenas destaca os casos de Mariana e Lygia como alerta para os riscos associados a procedimentos estéticos que utilizam esta substância.
