Esse recorde de consumo de energia foi celebrado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que ressaltou a robustez do Sistema Interligado Nacional. Segundo ele, quase 93% da geração de energia elétrica do país foi atendida por usinas renováveis, evidenciando a eficiência do setor. Silveira ressaltou, no entanto, que o trabalho para manter esse equilíbrio entre segurança energética e modicidade tarifária será contínuo.
A Usina Hidrelétrica Belo Monte, localizada no Pará, desempenhou um papel significativo ao responder por 10% da carga total durante o pico de demanda. Além disso, a micro e minigeração distribuída contribuíram com 13.953 MW, demonstrando a importância das fontes alternativas de energia.
Segundo o ONS, o aumento da carga de energia pode ser atribuído às altas temperaturas do verão brasileiro e ao retorno das aulas, o que gerou uma maior necessidade de consumo. Vale ressaltar que esse foi o terceiro pico de consumo de energia desde novembro do ano passado.
O recorde anterior foi registrado em novembro de 2023, quando o SIN atingiu a carga de 101.475 MW. Na época, as altas temperaturas também foram apontadas como um dos fatores responsáveis pelo aumento da demanda. Desde então, o sistema elétrico continua a enfrentar desafios para garantir o fornecimento de energia de maneira sustentável.
Esse marco histórico no setor energético evidencia a importância do investimento em fontes renováveis e na modernização do sistema elétrico brasileiro. Além disso, reforça a necessidade de buscar soluções que garantam a segurança energética do país, sem comprometer a tarifa para os consumidores.