Fuga inédita: Presos escapam da Penitenciária Federal de Mossoró, no RN, pela primeira vez na história das unidades de segurança máxima

Na manhã de quarta-feira (14), a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, localizada a 280 quilômetros a oeste de Natal, foi noticiada. Esta é a primeira vez que presos escapam de uma das cinco penitenciárias de segurança máxima do país. A fuga mobilizou não apenas a Polícia Federal (PF), mas também o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que solicitou apoio das secretarias da Segurança Pública e da Defesa Social e de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte para localizar os fugitivos.

As autoridades já estão tomando as devidas providências para recapturar os foragidos e esclarecer as circunstâncias da fuga. O secretário nacional de Políticas Penais (Senappen), André Garcia, está se deslocando para Mossoró para acompanhar de perto a investigação do caso.

Os nomes dos fugitivos foram confirmados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, de acordo com informações preliminares divulgadas pela imprensa.

Além disso, o governo do Rio Grande do Norte entrou em contato com as secretarias de Segurança Pública da Paraíba e do Ceará para reforçar a segurança na divisa dos estados. A Secretaria Nacional de Políticas Penais, responsável por coordenar o sistema penitenciário federal, afirmou em seu site que nunca houve fuga, rebelião ou entrada de materiais ilícitos nas unidades penitenciárias federais.

As penitenciárias federais brasileiras, classificadas como presídios de segurança máxima, contam com sistemas de vigilância avançados, incluindo captação de som ambiente e monitoramento de vídeo. A secretaria garante que todo o material de vigilância é replicado em tempo real para a sede da Senappen, em Brasília.

A fuga de detentos de uma penitenciária de segurança máxima é um acontecimento raro e preocupante, levando as autoridades a mobilizarem esforços para recapturar os fugitivos e evitar qualquer impacto negativo na segurança pública. O caso segue sob investigação e as autoridades seguem empenhadas em garantir a ordem e a segurança no sistema penitenciário.

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