Gabriel Mimica, um argentino de 42 anos, expressou sua surpresa com a greve, dizendo que teria mudado a data de sua viagem se soubesse que haveria problemas com os trabalhadores. Ele e sua família vieram a Paris pela primeira vez com a expectativa e o entusiasmo de ver a Torre Eiffel, mas acabaram surpreendidos pelo fechamento do local. Da mesma forma, Courtney Scott, uma irlandesa de 30 anos, viajou com seu parceiro e ficou arrasada ao não poder visitar o monumento, já que deixaram o bebê em casa para a escapadela romântica.
Os sindicatos dos funcionários do monumento, CGT e FO, decidiram fazer greve para denunciar a atual gestão da SETE, empresa que explora a Torre Eiffel, por conduzir a empresa para uma situação difícil. Eles alegam que a Câmara Municipal de Paris, acionista majoritária da empresa, está impondo um modelo de negócios insustentável, devido ao desequilíbrio entre receitas e despesas, agravado pela crise da COVID-19.
Construída em 1889 para a Feira Mundial de Paris, a Torre Eiffel é o monumento mais famoso da capital francesa e recebeu 6,3 milhões de visitantes em 2023, número superior ao de 2019, antes da pandemia. O fechamento repentino pegou muitos turistas de surpresa e, infelizmente, o monumento provavelmente permanecerá fechado durante toda a segunda-feira, com a possibilidade de uma nova assembleia geral na terça-feira para decidir se a greve continuará.
Essa notícia é um golpe para o turismo em Paris, uma vez que a Torre Eiffel é um dos principais atrativos da cidade, sendo rapidamente tornou-se um símbolo da capital francesa depois de sua construção. Resta aguardar os desdobramentos e ver como as autoridades e os sindicatos resolverão essa situação para que os visitantes possam desfrutar desse icônico monumento.