O fechamento provocou frustração em muitos visitantes, especialmente turistas estrangeiros que viajam para conhecer e fotografar o famoso ponto turístico parisiense. A greve foi convocada pelos sindicatos de funcionários, CGT e FO, que alegam que a gestão atual da Torre Eiffel é inadequada. Em um comunicado conjunto, os sindicatos pediram à prefeitura de Paris que fosse “razoável nas suas exigências financeiras para garantir a sobrevivência do monumento e da empresa que o explora”.
Alexandre Leborgne, representante do CGT, relatou que a instância municipal se recusa a negociar, tornando a situação ainda mais tensa. Em 2023, a Torre Eiffel recebeu 6,3 milhões de visitantes, a marca mais elevada desde 2019. Com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Paris, agendados entre os dias 26 de julho e 11 de agosto, espera-se que esse número seja ainda maior este ano.
O fechamento inesperado, no entanto, tem levado a uma série de queixas e frustrações, tanto por parte dos visitantes quanto dos funcionários, que buscam melhores condições e negociações justas. A insegurança em torno do acesso ao monumento cria uma instabilidade para a indústria do turismo em Paris, uma das principais fontes de receita da cidade. O sindicato e a prefeitura de Paris devem continuar as negociações para tentar chegar a um acordo que permita a reabertura do local tão importante para a cidade e para os milhões de visitantes que aguardam ansiosos para ver de perto uma das maravilhas do mundo moderno.
