De acordo com as apurações, que vão do período de 24 de fevereiro de 2022 a 20 de fevereiro de 2024, estima-se que 45.123 soldados russos tenham perdido a vida. A investigação considerou fontes de acesso livre, anúncios de óbitos, comunicados de autoridades locais, necrologias publicadas na mídia e redes sociais. Vale ressaltar que o levantamento não é considerado exaustivo, o que sugere um número real de vítimas ainda maior.
A moção evidenciou que dois terços dos soldados mortos na invasão ucraniana não possuíam ligação com o Exército antes do conflito. Ou seja, tratava-se de mobilizados, voluntários, combatentes de companhias militares privadas ou presos que se uniram a unidades de combatentes em troca de anistia. Essa revelação levanta questionamentos sobre a amplitude do conflito e a inclusão de pessoas alheias à estrutura militar tradicional nas investidas russas na Ucrânia.
As informações sobre as perdas russas no conflito ainda são motivo de controvérsia. Enquanto o ministro da Defesa Serguei Shoigu admitiu a morte de 5.937 militares, um relatório do jornal New York Times, citando fontes americanas, estima as perdas russas em cerca de 120 mil mortos. Por sua vez, o ministro britânico da Defesa, James Heappey, calculou as perdas russas em mais de 350 mil mortos e feridos em resposta a um parlamentar.
Essas informações revelam a complexidade e a amplitude do conflito entre Rússia e Ucrânia, além de trazer à tona a questão das perdas de soldados russos e a inserção de civis no combate. Este é um assunto sensível e de extrema relevância que merece a atenção de toda a comunidade internacional. A necessidade de transparência e esclarecimento sobre as questões militares envolvidas é imperativa. A invasão da Ucrânia é um conflito que clama por solução e entendimento, e as informações acerca das perdas humanas no lado russo são essenciais para a compreensão das proporções deste embate histórico.
