Além disso, os países membros e convidados do G20 concordaram sobre a necessidade de uma reforma no Conselho de Segurança da ONU. A reunião contou com a participação de 45 delegações, incluindo representantes de nível ministerial de 32 países, bem como a presença de importantes líderes como o secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o chanceler russo, Sergey Lavrov.
No encontro, os participantes discutiram a situação tanto na Ucrânia, que está enfrentando uma invasão russa, quanto na Faixa de Gaza, que tem sofrido com as ofensivas e invasões territoriais israelenses. Mauro Vieira enfatizou a condenação da guerra na Ucrânia por parte de vários países, além da preocupação com o conflito na Palestina e o risco de afetar países vizinhos.
A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza tem sido uma resposta ao ataque do Hamas ao território israelense, o que resultou em um grande número de mortos e uma situação humanitária crítica na região. A solução de dois estados foi apontada como a única alternativa para o conflito entre Israel e Palestina.
Além disso, o chanceler brasileiro destacou a essencialidade da ONU para a promoção da paz e da segurança global, ressaltando a necessidade de reformas no Conselho de Segurança para garantir uma representação mais equilibrada. A presença de todos os integrantes do G20 reforçou a importância do grupo como um fórum internacional de concertação.
Ao final do encontro, ficou decidida a realização de uma reunião extraordinária dos chanceleres em setembro, em Nova York, durante a abertura da 79ª Assembleia-Geral da ONU. Esta será a primeira vez que o G20 se reunirá dentro da sede da ONU, em uma sessão aberta para todos os membros da organização, para promover um chamado à ação em favor da reforma da governança global.
A presidência brasileira do G20 também destacou a importância de abordar questões como a inclusão social, combate à fome e à pobreza, e a promoção do desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões – social, econômica e ambiental. Este encontro de ministros foi um preparativo para a reunião de cúpula de novembro, que contará com a participação dos chefes de Estado e de governos, antes da passagem de comando do G20 para a África do Sul em 2025.
