De acordo com o subdiretor de emergências da região de Valência, Jorge Suárez Torres, até o momento “podemos confirmar que há quatro pessoas falecidas”. Enquanto a delegada do governo Valência, Pilar Bernabé, ressaltou que “o número pode variar” em relação às pessoas desaparecidas.
A prefeita de Valência, María José Catalá, disse que “entre 9 e 15 pessoas não foram localizadas”, citando informações da polícia local e dos moradores do prédio. Maria José ressaltou ainda que havia estrangeiros dentro do edifício e afirmou ser “possível” que, entre eles, haja turistas que alocaram imóveis para férias.
Até o presente momento, as equipes de resgate ainda não conseguiram entrar no prédio e o objetivo principal no momento é continuar o resfriamento. Os bombeiros afirmam que “não se pode indicar no ora quando será possível acessar o interior da estrutura”, uma vez que, por enquanto, “o risco de colapso ainda é muito alto”.
Segundo o presidente regional de Valência, Carlos Mazón, 15 pessoas foram atendidas com ferimentos de vários níveis, incluindo sete bombeiros. Desses, seis pessoas continuam hospitalizadas, mas estão fora de perigo. Um dos moradores locais relatou que as chamas tomaram o imóvel quase por completo de maneira muito rápida.
O presidente do governo espanhol Pedro Sánchez expressou solidariedade às famílias das vítimas e garantiu que conversou com as autoridades locais para “conhecer em primeira mão a situação e oferecer toda a ajuda que for necessária”.
O grande incêndio em Valência é lembrado pelo desastre ocorrido em junho de 2017, quando 72 pessoas morreram no incêndio do edifício Grenfell de Londres, que tinha um revestimento similar.
A tragédia em Valência traz à tona preocupações sobre a segurança dos prédios e a importância de medidas preventivas para evitar novos incidentes. As autoridades ainda seguem trabalhando para controlar a situação, enquanto a comunidade local se une para apoiar os afetados por essa tragédia.
