Os derivativos, essenciais para reduzir o risco de operações financeiras, podem estar ligados a diversos ativos, como commodities, moeda estrangeira ou taxas de juros. O presidente do BID, Ilan Goldfajn, destacou a importância desse apoio para desenvolver a liquidez e eficiência do mercado de proteção em moeda estrangeira no Brasil.
A iniciativa visa impulsionar setores de investimentos verdes, como reflorestamento, agricultura de baixo carbono e resiliência climática. Além dos US$ 3,4 bilhões em derivativos, o BID também disponibilizará US$ 2 bilhões em linhas de crédito para empresas atuantes nessas áreas.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ressaltou a relevância desse suporte para garantir a transferência de tecnologias que tornam a economia brasileira mais sustentável. Ele salientou que o Banco Central não assumirá riscos nas operações, atuando apenas como um intermediador entre o BID e o mercado brasileiro.
Durante o anúncio realizado na reunião do G20, que conta com a presença de delegações de 27 países, a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, enfatizou a importância do envolvimento do setor privado no combate ao aquecimento global. Ela destacou a necessidade de parcerias entre investimentos públicos e privados para promover a tão urgente transição ecológica.
Marina Silva lembrou que as 20 maiores economias do mundo são responsáveis por mais de 80% das emissões de gases de efeito estufa, tornando-se essenciais para conter os efeitos das mudanças climáticas. A presença de representantes de alto nível de diversas organizações e bancos internacionais reforça a importância do compromisso global com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente.
