Recentemente, o jornalista concedeu uma entrevista exclusiva à Agência Brasil, direto de Doha, onde se recupera de ferimentos sofridos em um ataque israelense que vitimou outro jornalista da Al Jazeera. Wael denunciou a situação dos jornalistas em Gaza, destacando que a imprensa se tornou um alvo na região, com 96 profissionais assassinados desde outubro de 2023.
Para ele, os veículos de imprensa internacionais deveriam denunciar com mais firmeza o que ocorre em Gaza, onde o trabalho jornalístico se tornou quase impossível devido aos constantes ataques e ameaças. Os desafios enfrentados pelos jornalistas palestinos incluem a falta de eletricidade, comunicações cortadas e a constante sensação de não retornar de uma cobertura.
Questionado sobre a cobertura internacional da guerra em Gaza, Wael ressaltou a importância da objetividade e profissionalismo dos grandes veículos de comunicação. Ele também comentou sobre as críticas ao presidente Lula por comparar a situação de Gaza ao Holocausto, defendendo que as declarações refletem a realidade do conflito.
Sobre a situação em Gaza, o jornalista descreveu um cenário devastador, com destruição de infraestruturas e um alto número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças. Ele enfatizou a urgência de proteger os direitos humanos dos palestinos e de chamar a atenção internacional para a crise humanitária na região.
Em meio a toda essa tragédia e adversidade, Wael Al-Dahdouh permanece firme em seu compromisso jornalístico, honrando aqueles que foram mortos e lutando por justiça e paz em Gaza. Sua história é um testemunho de coragem e determinação em meio ao caos da guerra.