De acordo com informações divulgadas pelo próprio hospital, Faustão vinha enfrentando uma doença renal crônica. Trata-se de uma condição na qual o rim perde progressivamente sua capacidade de filtrar os resíduos metabólicos do sangue, levando a pessoa a necessitar de um transplante para restabelecer sua saúde.
No Brasil, a fila de espera para transplantes de órgãos é única e abrange pacientes tanto do sistema público quanto privado de saúde. Atualmente, mais de 42 mil pessoas aguardam por um órgão no país, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A lista respeita a ordem cronológica de inclusão dos pacientes, mas aqueles em situações mais graves podem ser colocados como preferenciais, de acordo com critérios determinados pelo Ministério da Saúde.
No caso de Faustão, que necessitava de um novo rim, sua condição de paciente já submetido a um transplante anteriormente conferiu-lhe prioridade na fila de espera. Segundo especialistas, o uso de medicamentos imunossupressores pós-transplante pode levar a disfunções renais, justificando a necessidade do novo órgão.
Diante desse cenário, Faustão conseguiu passar pelo transplante de rim, graças à prioridade conferida a pacientes que já passaram por procedimentos semelhantes. Após a cirurgia, o apresentador seguirá em recuperação no Hospital Albert Einstein, sob cuidados médicos especializados.