Segundo a Justiça Militar, os denunciados incluem um tenente-coronel, um oficial responsável pelo setor de informações do arsenal e dois praças, além dos civis envolvidos no crime. Atualmente, os dois praças permanecem detidos preventivamente desde o dia 23, enquanto as investigações seguem em andamento, sob segredo de Justiça, com a possibilidade de novos agentes serem identificados ao longo do processo.
Após a conclusão das investigações por parte do Exército no dia 16, os militares e civis foram indiciados pelos crimes de furto, peculato, receptação e extravio de armas. Caso sejam considerados culpados, os envolvidos poderão enfrentar penas de até 50 anos de prisão, além de serem expulsos das fileiras do Exército.
Das 21 metralhadoras furtadas, 19 foram recuperadas pelas autoridades competentes, enquanto duas ainda permanecem desaparecidas. O Comando Militar do Sudeste informou que as armas recuperadas não estão em condições de uso, o que reforça a gravidade do crime cometido pelos envolvidos.
A população aguarda por mais detalhes sobre o desenrolar desse caso, que expõe a vulnerabilidade dos arsenais militares e a necessidade de medidas mais rigorosas para evitar novos furtos no futuro. A Justiça Militar segue atenta às investigações e à garantia da punição adequada aos responsáveis por esse ato criminoso.