O ataque ao navio ocorreu no mês passado e envolveu dois mísseis balísticos antinavio lançados do Iêmen. A tripulação precisou abandonar a embarcação devido aos danos causados, resultando em um dos ataques houthis mais significativos na região desde que o grupo começou a atacar navios como forma de pressionar Israel.
O Comando Central das Forças Armadas dos EUA confirmou o naufrágio do Rubymar e alertou para os riscos ambientais e de segurança que a carga de fertilizante representa no Mar Vermelho. Além disso, o navio representa um risco de impacto subaquático para outras embarcações que transitam pela área, uma importante rota marítima internacional.
Autoridades americanas descreveram o naufrágio do Rubymar como um “desastre ambiental”, especialmente devido à mancha de óleo que se formou após o ataque. O Comando Central havia alertado anteriormente sobre o potencial agravamento da situação caso o fertilizante vazasse para o mar.
Até o momento, não há mais detalhes sobre o naufrágio ou os possíveis impactos ambientais e comerciais decorrentes. O navio navegava com bandeira de Belize e era operado pelo Blue Fleet Group, com sede na Grécia, que não se pronunciou sobre o incidente.
Após o ataque, os 24 tripulantes do Rubymar foram resgatados e levados para Djibouti por uma embarcação de uma companhia marítima francesa. As autoridades locais informaram que os tripulantes eram de diversas nacionalidades, incluindo Síria, Egito, Índia e Filipinas.
Este incidente reforça a complexidade geopolítica da região do Mar Vermelho e destaca a importância de medidas de segurança para proteger o meio ambiente marinho e garantir a segurança do transporte marítimo internacional.