A sabotagem desses cabos submarinos traz riscos não apenas para o tráfego marítimo, mas também para as comunicações internacionais. Empresas como a HGC Global Communications, com sede em Hong Kong, já estão redirecionando o tráfego afetado pelos cortes.
A interrupção dos serviços de comunicação pode ter sido causada por cortes nas linhas devido ao arrasto de âncoras dos navios. A empresa Seacom explicou que o baixo nível do fundo do mar no Mar Vermelho facilita a possibilidade de danos às linhas por esse tipo de atividade.
O governo internacionalmente reconhecido do Iêmen no exílio chegou a alegar que os houthis planejavam atacar os cabos submarinos, mas os rebeldes negaram as acusações. Eles culpam as operações militares britânicas e norte-americanas pelas interrupções nos serviços de comunicação.
A Tata Communications, parte do conglomerado indiano responsável por uma das linhas cortadas, informou que já está trabalhando para reparar os danos causados. Outras empresas por trás dessas linhas, que fornecem dados para a África, Ásia e Oriente Médio, ainda não se manifestaram sobre o assunto.
A comunicação entre a Europa e a Ásia é fundamental para o fluxo de informações globais. A interrupção desses cabos submarinos destaca a importância da diversificação e redundância nos sistemas de comunicação para enfrentar situações como essa. A investigação sobre os cortes nos cabos submarinos ainda está em andamento para determinar a causa exata do incidente.