A urticária aquagênica afeta cerca de 1 em cada 230 milhões de pessoas no mundo, sendo uma condição que causa coceira, manchas vermelhas e irritação na pele ao entrar em contato com a água. Em casos mais graves, a exposição prolongada ou em grande quantidade pode levar até mesmo a um risco de choque anafilático, uma reação alérgica extrema que pode comprometer a respiração do indivíduo.
Desde o diagnóstico, Montefusco relata que sua condição piorou e seus sintomas se tornaram mais graves. A jovem não consegue entrar em piscinas, hidromassagens, tomar banhos de mar e até mesmo as gotas de suor a incomodam. Buscando suporte em grupos de pessoas que compartilham da mesma realidade, Montefusco se sente menos isolada em sua luta.
Apesar de pouco se saber sobre a urticária aquagênica, a literatura científica sugere que o início dos sintomas ocorre na adolescência e frequentemente durante o banho. Tratamentos para essa condição incluem anti-histamínicos, terapias com luz ultravioleta, esteroides, cremes protetores e banhos de bicarbonato de sódio.
Montefusco relata que a coceira e a dor são intensas, e que mesmo após sair do banho, precisa se vestir rapidamente para evitar que o ar atinja sua pele e aumente o desconforto. A causa exata da alergia à água não é clara, mas acredita-se que possa ser desencadeada por alergênicos ou produtos químicos presentes na água, e não pela água em si. Com um diagnóstico complexo e tratamento ainda em desenvolvimento, Montefusco e outros pacientes enfrentam diariamente os desafios dessa condição rara.